Formação Maio – Inscrições aqui!
A Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece) oferece gratuitamente durante o mês de maio três formações, com emissão de certificado: “Oficina de Braille” com Marcos Rodrigues e Marly Rodrigues (13 e 20/05, às 13h); Oficina “Mães são muitas! – Em ilustração” com Sirlanney (23, 24 e 25/05, 14h) e Oficina “Paulina Chiziane e sua visão de mundo” com Laís Eutália (24, 25 e 26/05, 14h).
INSCREVA-SE
“Oficina de Braille” com Marcos Rodrigues e Marly Rodrigues
Dias: 13 e 20 de maio
Horário: 13h às 17h
Local: Espaço Multiuso – Biblioteca Pública Estadual do Ceará
Carga horária: 08h/a
Número de vagas: 25
Faixa etária: Acima de 16 anos
Inscrições: https://forms.gle/N2VcCJjxpkNkQzyj6
Descrição: Cultura acessível: como incluir sem ser capacitista? Deficiência e doença são as mesmas coisas? Porque incluir? Como tornar minha biblioteca um ambiente equitativo? A oficina terá como princípio apresentar Louis Braille, o criador do revolucionário Sistema de Leitura e Escrita para Pessoas com Deficiência Visual. Além de mostrar um breve histórico para contextualizar o sistema, seu desenvolvimento, popularização e inserção no Brasil. Além disso, explicar como o sistema braille, sua organização, técnica de leitura e escrita, como ferramenta de emancipação e protagonismo das pessoas com deficiência visual. Facilitadores: Marcos Rodrigues, homem negro com baixa visão. Bacharel em Serviço Social, Especialista em Políticas Públicas e Seguridade Social, pós-graduando em Psicopedagogia. Atualmente, trabalha como atendente no setor Braille da Biblioteca Estadual do Ceará (BECE). Malry Rodrigues, responsável pelo setor braille da biblioteca Dolor Barreira. Técnico no idioma italiano.
Oficina “Mães São Muitas! – Em Ilustração” com Sirlanney
Dias: 23, 24 e 25 de maio
Horário: 14h às 17h
Local: Espaço Multiuso – Biblioteca Pública Estadual do Ceará
Carga horária: 09h/a
Número de vagas: 25
Faixa etária: Acima de 16 anos
Inscrições: https://forms.gle/BMHHtocfdke7KHF2A
Descrição: A figura materna está presente de maneiras diversas na literatura de autoras como Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Elena Ferrante e Marjane Satrapi. Através da leitura de trechos de suas obras e de exercícios de escritas da turma, quando fechamos os olhos e pensamos em como é a vida de alguém que é mãe, o que vemos? Será que é possível imaginar, para além do senso comum, cenas do cotidiano da maternidade? Vivemos em uma época dinâmica, atravessada por mudanças da economia, vida social, ideias de família e que demanda de quem é mãe muito mais habilidades para desempenhar este papel social. E novas famílias, redes de apoio e estratégias. Como traduzir isto em ilustrações? Nesta oficina a turma é convidada a tentar, de maneira leve e divertida, aprender colocando em prática conceitos básicos do desenho.
Facilitadora: Sirlanney é artista visual e cartunista, de Morada Nova (Ce) e publica seus trabalhos tanto na internet como de forma impressa há mais de 15 anos. Em 2007 fez parte da coletânea “A Semana”, organizada por Natércia Pontes. em Fortaleza – CE, após se graduar em Design de Moda pela UFC. Sirlanney teve sua filha Luna ainda em 2003, antes de se mudar para o Rio de Janeiro, onde estudou Belas Artes na UFRJ. Em 2016, após diversas publicações e participações em feiras, sites e coletâneas, inicia o projeto “Viagem ao Fim do Mundo”, passando por diversos países da América Latina criando um diário em forma de quadrinhos, ainda a ser lançado. Em 2017, recebeu o prêmio “Dente de Ouro de Melhor Quadrinho” da Feira Dente, em Brasília – DF, pela segunda edição do livro “Magra de Ruim”.
Oficina “Paulina Chiziane e sua visão de mundo” com Laís Eutália
Dias: 24, 25 e 26 de maio
Horário: 14h às 18h
Local: Espaço Multiuso – Biblioteca Pública Estadual do Ceará
Carga horária: 12h/a
Número de vagas: 25
Faixa etária: A partir de 16 anos
Inscrições: https://forms.gle/U6ngQnubyYpC4nVu6
Descrição: Oficina de escrita a partir do livro “Eu, mulher: Por uma nova visão de mundo”, escrito em 1992 pela autora moçambicana Paulina Chiziane. É um livro em que a autora testemunha seus anseios com a escrita. A partir desse texto, será fomentado o resgate da autoestima das mulheres negras que escrevem na cidade de Fortaleza e região metropolitana. Tendo como base a escrita de si como potência, será tensionado a partir de exercícios de escrita, a consciência crítica acerca das diversas possibilidades, contrariedades e fragmentações criadas pelo processo de colonização. No fim, teremos um ebook com as produções feitas a partir dos encontros.
Facilitadora: Graduanda em História pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Escritora, contadora de histórias e poeta. Publicou em 2021 “um balaio só:12 poemas” e participou de coletâneas como “Raízes: Brazilian Women Poets in Translation” (a partir de Belo Horizonte, 2022). Compõe a coletiva baRRósas, com outras poetas mulheres e desde 2017 faz parte do movimento de bibliotecas comunitárias e saraus periféricos de Fortaleza/Ceará, em especial da Viva Barroso.