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A BECE - Biblioteca Pública Estadual do Ceará

A Biblioteca Pública Estadual do Ceará – BECE é um equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará – SECULT, gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar – IDM e se constitui como um espaço de acesso aos livros, à informação, às artes, à cultura e ao conhecimento. Lugar de encontro de todas as idades e formações, a BECE convida a população do Ceará para partilha e fruição de construções e experiências de criação, pensamento, leitura, escrita, diálogo e escuta sensível. Na BECE podemos ler, estudar, brincar, navegar na internet e desenvolver novas habilidades de leitura e escrita em processos formativos.

Com novas instalações e ambientes aconchegantes, a BECE é espaço de aproximação, de descobertas e de experiências com o livro, a leitura e a literatura, propiciando a imersão no mundo da arte e da  cultura. Os espaços dão acesso livre às estantes de livros e à internet. Podemos ver filmes, ouvir músicas, participar das múltiplas atividades culturais ou solicitar o empréstimo de livros entre os mais de 100 mil exemplares disponíveis no acervo.

O livro passa a compor formas diversas de experiências de leitura e de produção da palavra. O livro, a leitura, assim como o leitor, poderão se mover por entre espaços de convivência, mobilizando e sendo mobilizados por encontros, reflexões, partilhas estéticas, sensíveis e móbiles do conhecimento. 

História

A Biblioteca Pública Estadual do Ceará é uma das mais antigas instituições de cultura do estado. A ideia de sua criação data de 1848, durante o governo do Desembargador Frederico Pamplona, porém somente em 1865 foi autorizada a sua criação pelo então presidente Conselheiro Barão Homem de Melo. 

Inaugurada no dia 25 de março de 1867 como Biblioteca Provincial do Ceará, o primeiro acervo foi constituído de obras clássicas trazidas da Europa com 1730 volumes, como consta no relatório do bibliotecário José de Barcelos, primeiro diretor da casa. Desse total, 614 foram adquiridos pelo Governo Estadual e 1.116 foram recebidos por doações de particulares.

Ao longo de sua trajetória, a Biblioteca passou por diversos endereços e em 1975,  após 108 anos de sua criação, no Governo do Cel. César Cals de Oliveira Filho, ganhou sede própria projetada pelos arquitetos Aírton Montenegro Júnior e Francisco Célio Falcão, sendo hoje um das obras públicas de referência da expressão da arquitetura modernista cearense. 

Em 1978, por força de decreto do então governador Waldemar Alcântara, recebeu o nome de Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. Entre 2015 e 2019, a biblioteca funcionou com parte de seu acervo em um dos galpões da Estação Ferroviária João Felipe, período em que a Biblioteca passou pela reforma estrutural e modernização do edifício sede.

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Biblioteca Pública do Estado do Ceará
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Situada na Avenida Castelo Branco, 255, Praia de Iracema, um dos bairros mais icônicos da capital cearense, a Biblioteca Estadual do Ceará  abrange uma área de 2.272m2 distribuída em 5 pavimentos. O seu prédio é integrado arquitetonicamente ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, compondo com os demais equipamentos culturais do entorno o maior complexo cultural do estado.

O seu acervo reúne mais de 100 mil volumes organizados em diversas coleções, tendo no setor de Obras Raras um dos mais importantes acervos do País. Na BECE funciona também o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Ceará e atua como equipamento de referência na rede integrada de bibliotecas municipais e comunitárias de todo o estado.

A Biblioteca Pública Estadual do Ceará reabre as portas em 2021 potente e renovada, como um ambiente de criação e inovação e centro gerador e difusor de arte, cultura, conhecimento e memória por meio da interação estreita entre os livros e os leitores em seus mais variados suportes.

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Eixos de atuação

1 – Democratização do acesso ao livro e ao conhecimento

Biblioteca de acesso público para produção e difusão da literatura, da arte, da ciência e do conhecimento e do processo criativo.

2 – Fomento à escrita e à leitura e à formação do leitor

Reconhecimento da necessidade de fomentadores para formar novos leitores e criação de programa e ações destinadas a mediadores de leitura.

3 – Valorização da leitura, da arte e da comunicação

Trabalhar o livro na sua dimensão simbólica como bem público de grande valor social e cultural e a garantia de sua preservação como direito de cidadania.

4 – Desenvolvimento de processos criativos e experiências de inovação

Ações de incentivo à pesquisa e a promoção de acervos em novas coleções e formatos digitais, estudos contemporâneos e atividades formativas para estimular processos artísticos, científicos, culturais e ambientais.

5 – Biblioteca como espaço de memória e ambiente de desenvolvimento social e cidadania cultural

Local de encontros e trocas de saberes e práticas comunitárias e de produção e circulação cultural.